Renovação da Cozinha

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Tudo começou com uma cozinha onde o tempo parecia ter parado — azulejos a cair, canalização teimosa e tomadas que já tinham visto melhores dias. Era a cozinha dos avós do meu marido, o coração da casa e o cenário de tantos almoços de família. Decidimos que merecia uma segunda vida — e lá fomos nós, meter as mãos à obra (literalmente!).

Foi uma renovação completa: canalização e eletricidade revistas, uma nova janela para deixar entrar mais luz e para fazer ligação ao pátio, e até um novo teto em pladur, com isolamento térmico. Não houve tarefa que nos metesse medo (embora o pó tenha tentado o contrário).

Os móveis foram desenhados e construídos por nós, de raiz — com farpas, parafusos e muita paciência! Queríamos uma cozinha moderna e funcional, mas sem perder aquele charme de campo que a tornava tão especial.

O toque final veio com a ajuda da WD-40: usamos para lubrificar corrediças, limpar ferramentas cheias de obra e — o mais especial — dar nova vida às antigas mesas de costura da avó, que agora brilham no centro da cozinha como uma ilha cheia de histórias.

Hoje, esta cozinha é muito mais do que funcional: é uma homenagem à família, ao fazer com as próprias mãos e à ideia de que o amor (e um bom spray WD-40) são mesmo capazes de transformar tudo.

Etapa 1: O plano e os primeiros passos

Comecei pelo princípio: semanas de planeamento, escolhas e compras - para que assim que começasse a obra, fosse sempre a abrir!
Estava a viver nesta casa durante a renovação - e como quem já passou por algo assim sabe, viver numa casa em obras é....bem, chato! Por isso, o plano tinha que ser à prova de tudo, para tentar que o processo fosse o mais suave possível.
Comecei então por construir os armários para a cozinha nova, ainda antes de começar a desmontar e destruir a velha.

Etapa 2: Incluir cor e excluir velharias

Nesta etapa, comecei por dar cor aos nossos armários acabadinhos de fazer - e como esta cozinha renovada é sinónimo da nossa esperança de reunir família e amigos sempre que pudermos, foi a cor da esperança que escolhi! Um verdinho bem divertido!

Depois, chegou a parte divertida: esvaziar a cozinha! Encontrei tesouros perdidos e também coisas muito estranhas (como um cano que não tinha água nem propósito!).

Por estar a viver na casa durante a renovação, trouxe logo os armários para dentro, para podermos ter a cozinha minimamente funcional!

Etapa 3: Partir chão, abrir janela, e um monte de tubos

Aqui já não podia adiar mais - chegou a hora de demolir (já ansiosa por todo o entulho que ia ter que carregar!)

Demoli a antiga chaminé, que apesar de muito bonita e cheia de charme, era também inútil e deixava entrar imenso frio (e até chuva em dias de tempestade!!) - tinha que ir! Demolimos também um muro que dividia a cozinha e a sala, e criámos um conceito openspace, que se adequa muito mais à nossa família. Demolimos também o móvel do lava-loiça, que era antigo e deu muita luta! E por último, abrimos uma janela na parede que separa a cozinha do pátio - agora, a cozinha tem muito mais luz!

Aproveitei que estava de martelo elétrico na mão, e abri roços para a nova instalação elétricas e canalização!

Tapei tudo com massa e voilá! Agora é construir de volta!

Etapa 4: Armários, tampos, PÂNICO TOTAL e azulejos

Nesta 4ª etapa, a cozinha começou finalmente a ganhar forma! Instalámos os armários do lado da janela, incluindo o do lava-loiça (que foi *muito* stressante porque tivemos que cortar o tampo que tínhamos acabado de instalar para o encaixar), e testámos a canalização.

Depois, montámos o fogão e o frigorífico no sítio e começámos a instalar o último armário de baixo - que foi feito à medida para ficar entre os dois eletrodomésticos. Parece simples, não parece? Pois, não foi assim tão fácil! O armário não queria entrar e eu vi a minha vida a andar para trás. Mas afinal eu estava só a ser dramática e tudo se resolveu!

Por último, uma das minhas partes preferidas: azulejo! Instalei este azulejo meio tosco que, para além de achar que fica mesmo giro e ajudar a criar a vibe de casa de campo, também ajuda a disfarçar qualquer imperfeição!

Etapa 5: Armários de cima e uma mensagem para o futuro

Finalmente, chegou a hora de montar os armários de cima e poder voltar a arrumar tudo o que tirámos dos antigos (não está incluído neste vídeo, mas todos os cantos da nossa casa - quartos, sala, corredores e até casa de banho - estavam cheios de pratos, taças e bibelots da cozinha!)

Fazer armários já não era novidade para nós, por isso esta fase foi suave e tranquila (e bem merecida!)

Atrás de um dos armários, deixei uma mensagem para os próximos loucos que se aventurassem a renovar esta cozinha!

Etapa 6: Para cima é que é o caminho

Enquanto andava a lixar, pintar e montar mil coisas, o teto de pladur foi sendo feito ali em segundo plano, e aqui mostro finalmente esse processo!
Foi a minha primeira vez a instalar pladur, e digo: não foi fácil, nem rápido, mas aprendi muito e ficou impecável!!

Etapa 7: Pintar tudo com uma técnica orgânica

Finalmente a ver a luz ao fundo do túnel nesta renovação!
Sabia desde o princípio que estes armários verdes não jogavam bem com paredes 100% brancas - e por isso, decidi usar uma técnica inspirada pelas tintas de cal, onde se usa uma trincha larga em vez de rolo, e se fazem cruzes em vez de pinceladas uniformes. O resultado é um efeito manchado, que dá um aspecto orgânico e campestre - exactamente o que eu queria!

Etapa 8: Toques finais (será? ☀️

Toques finais!
Para terminar a cozinha, construímos e instalámos duas coisas que transformaram o espaço: uma prateleira e uma garrafeira!

Foram as duas feitas com madeira reaproveitada que sobrou de outros projetos. A prateleira serviu de desculpa para podermos expor instrumentos de cozinha que, para além de serem antigos cá de casa, são também típicos do Ribatejo, zona onde vivemos. E a garrafeira vai servir de desculpa para juntarmos cada vez mais amigos nesta nossa casa que está sempre aberta!

Etapa 9: De cima a baixo - uma cozinha à maneira

Última etapa desta cozinha - que nem era para acontecer, mas tivemos sorte!!
Desde o início que tinhamos decidido que não iamos alterar o chão - o existente não estava assiiiiiim em tão mau estado e o custo não se justificava.
Mas sou teimosa, e não quis desistir sem uma última tentativa: pedir apoio para o chão. E como o não está sempre garantido, enviei dezenas de emails até que me responderam.
E foi assim que consegui pôr a cereja no topo do bolo desta renovação - instalei este chão cerâmico lindo de morrer, e que equilibra os armários modernos, dando à cozinha o aspecto que eu queria ver desde o primeiro dia: o de uma cozinha familiar, de campo, que lembra os avós que cá moraram!

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