Silêncios a Preto e Branco

Se a casa foi a tela onde escrevi histórias de pó, cimento e WD-40, este quadro será o espaço onde quero pintar os silêncios, as memórias e os sonhos que guardo. Pintar é, para mim, como reconstruir paredes invisíveis: cada pincelada é um gesto de coragem, cada cor uma emoção que se solta. Quero que esta tela seja mais do que tinta — que seja o reflexo do caminho percorrido, entre dificuldades e sorrisos, e a prova de que até no caos há beleza a descobrir.
Etapa 1: O Esboço do Sonho
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Tudo começou a lápis, como quem traça linhas invisíveis de um pensamento. Foram riscos tímidos, mas carregados de intenção, o primeiro sopro de vida desta tela a preto e branco.
Etapa 2: O Primeiro Traço de Tinta
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O lápis deu lugar à tinta, e as linhas ganharam firmeza. Cada pincelada era um passo de coragem, uma escolha entre a luz e a sombra.
Etapa 3: Entre Luz e Sombra
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A tela começou a encher-se de contrastes. Preto e branco dançavam lado a lado, criando profundidade e emoção. Aqui nasceu o coração da obra.
Etapa 4: Os Detalhes que Contam
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Vieram os pormenores: pequenos traços, texturas e formas que deram identidade à pintura. É nos detalhes que a obra deixou de ser apenas técnica para se tornar expressão.
Etapa 5: O Quadro Completo

O silêncio das linhas transformou-se em uma voz inteira. A tela, agora acabada, guarda em si a simplicidade do preto e branco, mas também a complexidade de tudo o que foi vivido no processo. Nem só os pincéis contaram esta história — o WD-40 também deu uma mãozinha nos bastidores, tornando o caminho mais leve.
Fiz também pequenas telas, que acompanham o quadro principal: quase todas a preto e branco, mas uma delas ousa ter cor. É a promessa do que ainda está por vir. Porque este projeto pode ter chegado ao fim, mas muitos outros nascerão — e cada um trará consigo novas formas de transformar silêncio em expressão, e sonho em realidade.